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Ciências Biológicas: Da sala pro mundo

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Entrar na universidade é um misto de frio na barriga, curiosidade e vontade de experimentar. Neste encontro descontraído, Andreas e a Mari receberam a caloura Suelem e a egressa Luísa para conversar sobre trajetórias, descobertas e oportunidades no curso de Ciências Biológicas. A conversa passeia por laboratórios, campo, bolsas, empreendedorismo e o amor pelas árvores e pelos animais.

Apresentando as convidadas

Suelem chegou recentemente à Fundação vinda de Santa Catarina como bolsista atleta de basquete. Cheia de energia, falou sobre a adaptação à rotina de treinos e estudos, o apoio da família e a recepção calorosa dos veteranos. Luísa é egressa de Ciências Biológicas, com 51 anos de experiência docente de referência para o curso, mas, acima de tudo, uma profissional que hoje trabalha com arborização urbana — é arborista e empreendedora.

Primeiros dias e primeiras impressões

Para quem começa, o primeiro contato com a universidade pode surpreender. Suelem descreveu o primeiro dia como algo que “passou muito rápido”, com um sentimento de estar fazendo o que realmente gosta. As aulas já envolvem prática desde cedo: biologia celular, química e zoologia aparecem nas primeiras semanas, e o contato com instrumentos e jaleco despertou um brilho de cientista.

Luísa relembra com nostalgia as atividades que guardou em caixas e pastas. O campus, para ambas, é um refúgio verde: o Espaço Biodiversidade e o viveiro são pontos de encontro e aprendizado prático que marcam a formação em Ciências Biológicas.

Laboratório, campo e o biotério

A formação em Ciências Biológicas mistura teoria, laboratório e trabalho de campo. Desde o início há aulas práticas e oportunidades de viajar para saídas de campo, como a excursão a Itu. O biotério e o Espaço Biodiversidade permitem contato direto com animais e plantas, fortalecendo habilidades técnicas e afetivas.

“Ai meu Deus, meus olhinhos brilhando”,

— Suelem, ao descrever a emoção de trabalhar em laboratório.

Bolsas, PIC, PX e conciliação com o esporte

As bolsas são um componente importante da trajetória estudantil. A Fundação oferece diferentes programas: a Bolsa SEBAS (com inscrições que já fecharam e estão em fase de análise), o PIC e o PX que apoiam iniciação científica e podem ser cumulativos. Esses programas ajudam a financiar participação em congressos, eventos e pesquisas, ampliando empregabilidade e networking.

Para atletas como Suelem, há apoio institucional para conciliar competições e provas acadêmicas. A instituição facilita licenças e ajustes para que representantes da cidade possam viajar e não perder atividades essenciais.

Do TCC ao empreendedorismo: caminhos após Ciências Biológicas

Luísa transformou a experiência acadêmica em ação profissional. A partir de um trabalho de iniciação científica sobre arborização do campus, ela abriu a empresa Kalibio — Mil e Uma Árvores, que realiza inventários, planejamento de plantio, relatórios de sustentabilidade e projetos de compensação. Um dos avanços que ela integrou em trabalhos recentes é o uso de equipamentos para gerar nuvens de pontos e modelagem 3D das árvores, permitindo simulações de vento e avaliação de risco.

“Quero derrubar os prédios para ter espaço para as árvores”,

— Luísa, sobre seu sonho de priorizar a natureza nas cidades.

Eventos, apresentação de trabalhos e o SAPEX

Participar de eventos acadêmicos faz parte da formação. A Semana de Ciências Biológicas, exposições de TCCs, viagens de campo e o SAPEX são oportunidades para apresentar trabalhos, conhecer pesquisadores e estabelecer parcerias. O SAPEX, evento multidisciplinar aberto ao público, reúne apresentações de vários cursos e é recomendado para quem quer entender melhor as possibilidades de atuação profissional.

Dicas para quem está começando em Ciências Biológicas

  • Experimente: faça estágios, participe de laboratórios e viagens de campo. A formação permite explorar vários ramos.
  • Procure bolsas e editais: programas como PIC, PX e outras iniciativas ampliam as oportunidades de pesquisa e participação em eventos.
  • Converse com veteranos e egressos: a troca de experiências ajuda a entender caminhos profissionais.
  • Use os serviços de apoio: projetos como Sucesso do Aluno existem para ajudar com questões acadêmicas, burocráticas e de convivência.
  • Seja flexível: muitos estudantes mudam de foco durante o curso, e isso é natural e saudável.

O que vem pela frente

A trajetória em Ciências Biológicas pode seguir muitos ramos: pesquisa, conservação, arborização urbana, reabilitação de fauna, ensino, sustentabilidade corporativa e muito mais. O importante é se permitir experimentar. A Fundação oferece estrutura, eventos e programas de bolsas para apoiar essa descoberta.

Mensagem final

Se você está começando ou pensa em cursar Ciências Biológicas, abrace a curiosidade. Participe de atividades práticas, faça perguntas e aproveite as oportunidades de bolsa e estágio. E, se topar, venha conhecer o Espaço Biodiversidade e o SAPEX — são experiências que transformam o aprendizado em prática.

Quer saber mais?

Fique atento aos editais de bolsa, ao calendário do vestibular e aos eventos da instituição. A troca entre quem entra e quem sai é o que mantém o curso vivo e em constante renovação. Boa sorte na jornada e nos vemos por aí, no laboratório, no campo ou sob a copa de uma árvore.

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