ODS 03 – Saúde e Bem-estar
Público-alvo: idosos

Nomes:
+ BEATRICE SANCHES
+ EDNA MARIA DE SOUSA
+ LEONARDO ZORZELLI
+ TAMY MARINS PERAZZOLO

Resumo:
Após uma pesquisa realizada com os profissionais que trabalham nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), cadastradas na prefeitura de São Caetano do Sul, percebeu-se a demanda de tristeza e isolamento dos idosos, juntamente com a falta de atividades que estimulam o convívio em grupo. Impedidos de receber visitas de seus parentes e amigos queridos, os relatos de sofrimento e dor psíquica foram recorrentes no período de pandemia e se estendem até os dias atuais. Escolhemos esta temática, pois percebemos que muitos moradores das ILPI passam por sofrimentos psíquicos neste momento da vida, em que se distanciaram de familiares e amigos, e de tudo o que foi construído ao longo de suas vidas. Observamos que, nestes lares, é comum senhores e senhoras se isolarem do grupo, acabando sozinhos num canto da sala, por exemplo, dentro de um ambiente com muitas pessoas. Este projeto foi importante para nosso aprendizado já que nos permitirá atuar em prol da saúde mental e do bem-estar em contexto individual e social, um dos principais papéis de um psicólogo de maneira geral e, em particular, no contexto proposto. Já que os idosos dentro de sua capacidade de compreensão, precisam falar sobre o que está acontecendo, como estão se sentindo e o que fazer com o misto de sentimentos que envolvem tristeza, medo, limitação e desamparo. No conteúdo da cartilha Roda Viva, dentro da abordagem metodológica utilizada durante a execução da Roda de Conversa, aplicamos a Psicologia de Grupo, levando em consideração a abordagem da psicanálise, tratando o indivíduo em seu contexto individual e, ao mesmo tempo comunitário. Adotamos a psicanálise de Erik Erikson que, segundo o psicólogo Rodrigo Giannangelo, tem o aspecto social como chave para buscar uma compreensão sobre o desenvolvimento. Assim como também levamos em consideração outros olhares de cunho psicanalítico, de outros teóricos que serviram como base de estudo para o desenvolvimento do projeto. Baseado também na temática em questão, foram escolhidos autores tais como Simone de Beauvoir que, em seu livro «Velhice 1998», aborda o assunto e traz à tona uma realidade que será vivida por todos os sujeitos, mesmo aqueles que negam a velhice e tratam a fase como uma etapa que não deveria ser vivida, preferindo, por vezes, a morte a envelhecer. A autora Delia Catullo Goldfarb em «Corpo, tempo e envelhecimento», também base de referência em nosso estudo, aborda as consequências das mudanças cognitivas e biológicas e as dores causadas na psique por essa fase que traz anseios de uma prisão corpórea em um sujeito que ainda tem os mesmos desejos de outrora, em um corpo que correspondia suas necessidades e de aparência mais jovem.

Palavras-chave: Bem-estar do idoso. Atividade para idosos. Grupo de idosos. Idosos em São Caetano.

ODS 03 – Saúde e Bem-estar
Público-alvo: população adulta

Nomes:
+ CLEUSA LOUZADA RAMOS
+ KARINA DE LUCAS RUSSO
+ KÁTIA APARECIDA DE ASSIS

Resumo:
Neste trabalho, observamos a temática da saúde mental nos habitantes da cidade de Ribeirão Pires, situada no ABC paulista, especialmente sob o olhar da psicanálise na situação de pandemia da Covid19. Vivemos uma situação totalmente nova, inesperada e desgastante para toda uma geração, e observamos que esse fenômeno sacudiu a vida de cada um de nós. Mas de que forma fomos afetados? Quais as características das pessoas que se sentiram mais afetadas? As pessoas estão percebendo esses impactos? Estão procurando ajuda profissional? Conhecem o sistema público da região que atende essas demandas? Essas são questões importantes a serem analisadas nesse momento, para que possamos promover a saúde de todos aqueles que necessitem de ajuda. Analisaremos então os impactos causados pelo período da pandemia e as suas consequências, com o objetivo de compreender o que podemos fazer para ajudar as pessoas a passarem por essa fase de pós pandemia com mais saúde e qualidade de vida, e pretendemos também divulgar as principais opções públicas no cuidado da saúde mental. Vamos também entender quais os hábitos das pessoas que estão em menos sofrimento, de que forma lidam com essa questão e vamos descrever as melhores ferramentas para o benefício da saúde mental. O método de pesquisa será no formato de entrevistas fechadas, utilizando um questionário com a ferramenta “Google Formulários”. Esses questionários serão distribuídos eletronicamente via “WhatsApp”. Após trabalharmos com esses dados, pretendemos ter uma compreensão melhor sobre esse fenômeno que afeta tantas pessoas atualmente, deixando sequelas emocionais e prejuízos na vida pessoal de alguns indivíduos. Apesar das vacinas terem diminuído significativamente a mortalidade do Coronavírus, queremos verificar como as pessoas estão lidando com suas emoções nesse momento de reconstrução da vida, compreendendo assim essas sequelas emocionais que perduram na vida de quem passou por medo da morte, perda de entes queridos, mudanças de emprego, falências, mudanças de hábito nos estudos, perda da liberdade e de momentos de lazer.

Palavras-chave: Covid19. Depressão. Ansiedade. Assistência psicológica. Impactos.

ODS 03 – Saúde e Bem-estar
Público-alvo: jovens adultos

Nomes:
+ GIOVANA PELINSON
+ LETICIA ZOCATELLE AVELAR
+ MARIANA INÊS DE SOUSA
+ LAURA MONTEMOR FERNANDES

Resumo:
A ansiedade social ou fobia social é, segundo a definição do CID 10 – F40.1, caracterizada por medo excessivo, ansiedade e desconforto em ambientes onde existam interações sociais. Segundo Freud, em sua obra As Neuropsicoses de Defesa, a fobia é um meio encontrado pelo indivíduo para se livrar da angústia, que é produzida pelo ego frente à ameaça de castração. Através do conceito de narcisismo, Freud pôde concluir que os sentimentos de inferioridade e de insuficiência, bem presentes no TAS, são decorrentes da impossibilidade de satisfação narcísica através do ideal do ego e da dificuldade de obter satisfação da libido objetal (FREUD, 1894). Em paralelo, os estudos do psicanalista Erik Erikson sobre os estágios psicossociais do desenvolvimento humano evidenciam na fase jovem adulta uma necessidade por intimidade nas suas relações e, quando a angústia que envolve todo esse processo é muito intensa, o indivíduo se isola. As expectativas e repressões sociais que cada indivíduo enfrenta, seja homem ou mulher, nascido no século XX ou no século XXI, exercem um papel evidente no transtorno em questão. O objetivo deste projeto é aprender as causas e consequências da Ansiedade Social no desenvolvimento do indivíduo com enfoque no público de jovens adultos, da mesma forma, deve ser estudado qual o papel da cultura e da sociedade nesse fenômeno. A finalidade deste trabalho é registrar, analisar e interpretar como a ansiedade social se dá em jovens adultos, procurando identificar seus motivos, fatores determinantes e suas causas. Para melhor compreensão do assunto foi empregada a pesquisa explicativa, em que exige um aprofundamento em pesquisa científicas; também foi utilizado o estudo documental, no qual necessita uma investigação por meio de livros, relatórios, revistas etc.; por fim a pesquisa quali-quantitativa, o método qualitativa é usado para compreender a subjetividade do indivíduo, para tal propósito terá uma pergunta em aberto para deixando o sujeito discorrer sobre o assunto, já o método quantitativo é aplicado muito utilizada para compreender e enfatizar o raciocínio lógico e todas as informações possam mensurar as experiências humanas, para isto realizado um questionário composto de 7 perguntas e aplicado para o público alvo deste trabalho, ou seja jovens adultos entre 19 e 40 anos.

Palavras-chave: Transtorno. Fobia. Medo. Angústia. Timidez.

ODS 03 – Saúde e Bem-estar
Público-alvo: jovens Adultos

Nomes:
+ ANDRÉ ALEX SANDRO MARTINS
+ ANGÉLICA SARTORI FOGO
+ SOFIA CHAMELIAN

Resumo:
A escolha da temática leva, criteriosamente, em consideração o atual acontecimento mundial: a Pandemia do novo Sars-Cov-2, associado a uma das fases do desenvolvimento humano mais turbulentas. Traz discussões e abordagens essenciais, e que requerem mais atenção, não apenas pelo fato do percurso de mudanças na vida biopsicossocial do jovem, mas também com a ressalva do momento pandêmico em que foram inseridos tão repentinamente. Recorremos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável determinados pela ONU em 2015. Dentro dessas diretrizes, este trabalho abordará, em maior parte, o item 3, Saúde e Bem – Estar. Utilizamos o Google Forms e a rede de internet para evoluir o trabalho, alcançar entrevistados e realizar a coleta de dados. A coleta de dados foi delimitada com base na idade estudada, sendo entre os jovens de 18 a 35 anos. No centro da faixa etária considerada mais afetada pelo estresse, índices como de aumento de ansiedade e casos de suicídio evoluem constantemente, principalmente no Brasil. Durante a fase mais criteriosa da pandemia, o isolamento social foi um dos fatores essenciais para o aumento do adoecimento mental diretamente ligado a todas as esferas da vida dos indivíduos, trazendo grande impacto na saúde mental. Como então entender esses jovens e jovens-adultos dentro de seus contextos? Considerá-los como seres subjetivos, mas ainda sim integradores de diversos meios em comum, é de grande valia. Trazer fundamentos para o acolhimento e entendimento do que já se entende como período pós pandêmico revela-se extremamente necessário, pois o que era esperado era a melhora em tais índices, mas houve um aumento. Quais resoluções competem à sociedade e aos profissionais da saúde médica e saúde mental integrarem ao seu conhecimento? A dissolução de estereótipos, preconceitos e estigmas abre portas para maior fluidez de diálogos e, consequentemente, de tratamentos.

Palavras – chave: Covid -19. Desenvolvimento. Bem-estar. Pesquisa. Cuidados psicológicos. Juventude. Educação.

ODS 03 – Saúde e Bem-estar
Público-alvo: idosos

Nomes:
+ DOUGLAS VILELA
+ INGRID MELO JENNIFER
+ STEFANY VIEIRA DA SILVA

Resumo:
Este trabalho tem como objetivo avaliar e levantar dados sobre as vidas dos idosos do município de Santo André, tendo como objetivo de realizar um levantamento da qualidade da saúde psicológica, social e fisiológica destes, analisando se estes se encaixam na categoria de depressão da terceira idade, questionando a eles se em algum momento de sua vida cogitaram fazer terapia e, se já fizeram, como se sentiram após o tratamento, assim, trazendo resultados de perto sobre e também conscientizar os idosos a importância da terapia na terceira idade e mostrar que o fim do ciclo de sua vida pode ser vivida de forma mais intensa e mais feliz, aproveitando cada momento de forma mais saudável nos âmbitos físicos e mentais; também abordando os oito estágios de Erick Erikson que foi expandido por Joan Erikson, sua esposa, ela nos traz um novo estágio, o “nono estágio”, no qual este estudo a autora discorre todos os estágios anteriores e nos mostrando que o idoso passa novamente por todos estes, refletindo se foram de forma positiva ou negativa, nos apresentando os elementos sintônicos e distônicos em cada estágio que o idoso vai ser desafiado a refletir sobre, é possível observar que muito dos idosos perdem sua autonomia e acham “normal” este processo, com este projeto tem-se o objetivo de mostrar aos idosos que é possível envelhecer de maneira saudável e manter sua autonomia, muitos destes não possuem informações ou até mesmo o conhecimento de como recorrer a uma ajuda ou por onde começar por falta de auxílio de sua própria família ou até devido a dificuldades da tecnologia. Em “A Velhice” de Simone de Beauvoir, no contexto histórico apresentado pelo livro, os idosos começam a ser negligenciados por suas tribos, achando estes inúteis já que possuem grande fraqueza física e sendo considerados um “peso”; conforme o tempo passou os idosos passam a serem vistos como sábios de suas tribos, ensinando os mais novos a como plantar, caçar e executar o papel de um homem ou mulher na tribo, e, atualmente, é possível observar que estamos voltando um pouco no tempo e muitos idosos são negligenciados por suas famílias, sendo internados em casa de repouso ou até mesmo abandonados em suas casas, tendo dificuldades de fazerem certas atividades aumentando o risco de desenvolver a depressão. Segundo a OMS, as pessoas que são definidas como população idosa são aquelas com 60 anos de idade ou mais, e, segundo Bromberg (2000), a sociedade ocidental não oferece um espaço para o brilho desta população, tornando a vida dos idosos difícil e sem autonomia alguma, fazendo-os lidar com mais perdas do envelhecimento do que ganhos de maturidade, tornando assim os lutos ocorrerem também nos âmbitos: Sociais, financeiros, fisiológico e simbólico.

Palavras-chave: Viver. Qualidade. Envelhecimento. Autonomia. Depressão.

ODS 03 – Saúde e Bem-estar
Público-alvo: pais

Nomes:
+ ANA PAULA RONCHI
+ CARINA PEREIRA BARBOSA
+ LIEGE EVELYN OLIVEIRA FORATO
+ NOEMI ANDRADE DOS SANTOS MORENO
+ REGINA LUCIA DE AMORIM

Resumo:
Este projeto visa compreender o nível de conhecimento do tema violência psicológica infantil com a população, questionando os problemas que essa realidade traz para o desenvolvimento da criança, e suas consequências. Nosso foco principal é fazer um levantamento dos aspectos da violência psicológica infantil no núcleo familiar. Busca-se entender os possíveis fatores que levam certos cuidadores a agirem com violência psicológica. Desta forma, buscamos auxiliar na conscientização no desenvolvimento da criança e as consequências que ela acarreta em sua vida adulta. Fizemos um levantamento teórico para contextualizar o tema: os tipos de violência; o que seria um ambiente saudável; estatística dessa realidade no Brasil e quais os estilos parentais no núcleo familiar. Posteriormente realizamos uma pesquisa sobre a familiaridade da população entrevistada com tema: violência psicológica infantil. Contamos também com a participação de um membro de uma ONG especializada nesta área. Essa pesquisa inicial norteou nossa coleta de dados para um panorama de compreensão do nível de conhecimento da população sobre o assunto, bem como, mensurar e avaliar desfalques de conscientização. Assim nosso trabalho de pesquisa, iniciou um processo de divulgação de informações para convivência positiva em mídias sociais, a fim de complementar possíveis lacunas auxiliando assim a conscientização sobre o tema, contamos também com o suporte de ONG’s especializadas em conflitos parentais, uma delas é a “Ficar de Bem”, a qual tem auxiliado com materiais de divulgação de informação. Nessa pesquisa utilizamos instrumentos que são criados para que fosse possível a orientação das ideias sem a interferência de nossas crenças nos resultados e na coleta dos dados, e para isso padronizamos as condições de testagem e normatizarmos o processo a ser efetivado. Em nossa linha de estudo, observamos a necessidade de analisar os estilos parentais identificados nas respostas do questionário, será de forma estruturada em uma escala Likert. Diante desse levantamento, observar o padrão de estilo parental adotado no ambiente familiar.

Palavras-chave: Comunicação não violenta. Parentalidade. Práticas educativas. Violência psicológica. Violência infantil.

ODS 03 – Saúde e Bem-estar
Público-alvo: profissionais/cuidadores que trabalham com idosos

Nomes:
+ GEOVANNA CUNHA DO BONFIM
+ ISABELA BASTOS CONCEIÇÃO
+ NAYRA GABRIELLY DA SILVA
+ NATHALIA MACHADO DE MEDEIROS
+ SABRINA COSTA DE ANDRADE

Resumo:
Com o aumento da expectativa de vida da população mundial, graças aos avanços da ciência em conjunto com a tecnologia, veio a necessidade de realizar estudos, projetos e ações que promovessem a compreensão desse processo pelo qual todos irão passar, além de como proporcionar uma melhor qualidade de vida a terceira idade, de maneira que todos possam ter um envelhecimento saudável. Neste contexto, a psicologia do envelhecimento tem como seu intuito constatar quais são os indicadores de variação no comportamento que podem estar ligados a progressão da idade, fazendo uma especificação daqueles que são referentes da velhice aos que são populares em outras idades. Segundo o psicanalista Neri (2009) são estipulados idosos, sujeitos que dado contexto sociocultural, mostram contrastes de aparência, de força, de funcionalidade, de eficácia e funcionamento de papéis sociais primários em paralelo a outros adultos. Dessa forma, um fator importante, segundo Irigaray, Trentini, Gomes e Scheneider (2011 citado por LOUSA, 2016, p.6), é o funcionamento cognitivo do idoso que, para ele, está relacionado com a saúde e com o bem-estar psicológico, e por meio do qual somos capazes de identificar se o envelhecimento é ativo e de longevidade. Sendo assim, segundo o psiquiatra e psicanalista David Zimmermann (2009) “(…) ao envelhecer, é necessário aprender um estilo de vida novo, com o único objetivo de promover minimizações das perdas que estes idosos apresentam na sociedade”, portanto a terapia cognitiva como estímulo, pode contribuir para que o indivíduo adie os aspectos negativos que decorrem do envelhecimento dos processos cognitivos, visando a autonomia e qualidade de vida do indivíduo haja vista que, é um recurso de intervenção psicossocial que impele a readaptação e reabilitação das funções cognitivas deterioradas. Ademais, a estimulação cognitiva concede o progresso dos processos cognitivos imprescindível para a regulação dos nossos pensamentos, emoções e ações, já que as funções executivas são dirigentes da adaptação, da resolução dos problemas do cotidiano e da execução de objetivos futuros. Portando, diante dos fatos apresentados acima podemos dizer que os benefícios vindos do estímulo cognitivo, são a base da reabilitação neuro cognitiva, que é ofertada por atividades participativas e jogos que exercem grande importância na área da saúde mental, como mostrado, segundo Miranda (2012 citado por LOUSA, 2016, p.8) o intuito das atividades é assistir o indivíduo na reabilitação das funções danificadas, providenciando uma melhoria na qualidade de vida e na funcionalidade, possibilitando o desencadeando de mudanças comportamentais, funcionais e estruturais no cérebro, graças a neuroplasticidade do mesmo, já que os estímulos que surgem do meio ambiente, estimulam a produção de novas conexões neurais, assegurando a aprendizagem. Nesse sentido, é essencial que os idosos tenham um acolhimento terapêutico multidisciplinar auxiliando nos déficits cognitivos e físicos decorrentes da idade.

Palavras-chave: Benefícios. Envelhecimento. Qualidade de Vida. Autonomia. Readaptação.

ODS 03 – Saúde e Bem-estar
Público-alvo: pais/cuidadores

Nomes:
+ CARMEN APARECIDA DE OLIVEIRA ALVES
+ EDUARDO RETT GUIRELLI
+ ROBERTA BEMBER GRISANTE

Resumo:
A pesquisa se desenvolveu a partir da necessidade de contribuir para modificar aspectos de violência que envolvam as relações entre os cuidadores/pais e as crianças através da compreensão das relações afetivas. Apesar de vários avanços legais quanto à proteção da criança e do adolescente, além da criação de diversos grupos de identificação e apoio, os índices de violência e maus tratos infantil apontam percentuais alarmantes. Nesta composição a violência doméstica contra crianças se caracteriza por aspectos de negligência, abandono, violência psicológica, violência física e abuso sexual. Assim, o projeto buscou na Psicologia Social um leque de possibilidades de intervenção frente ao exposto, pois este se constitui em bases culturais, sociais e econômicas, revelando a importância de entender o homem dentro da sua totalidade histórica. No intuito de aprofundar este tema essencial, a pesquisa investigou como as relações afetivas entre pais/cuidadores e as crianças ocorrem na comunidade do jardim Cristiane, em Santo André, objetivando compreender aspectos sociais, culturais e econômicos que envolvem o vínculo e a violência no âmbito familiar. Utilizou-se a metodologia quali-quanti de ordem construtivista e interpretativa, apoiada nos conceitos psicanalíticos de D.W. Winnicott quanto às formas de comunicação e cuidados e a definição de ambiente sustentável. Procurou-se através da análise dos dados coletados sobre a comunidade, compreender as relações afetivas, foco deste estudo, e os impactos destas interações. A obtenção de dados ocorreu através da aplicação de questionários estruturados e semiestruturados. As informações foram coletadas junto aos profissionais do Instituto Dara, uma entidade de apoio a crianças atuante na comunidade do Jardim Cristiane, com ampla vivência junto ao público-alvo da pesquisa. Com este desenvolvimento, o projeto “amor que protege” buscou identificar e analisar as questões afetivas conflitivas relevantes das relações pais/cuidadores/crianças, visando propor possibilidades de intervenções, como palestras de comunicação não violenta, que possam facilitar o processo de conscientização e o fortalecimento da importância do vínculo entre os envolvidos.

Palavras-chave: Infância. Afetos. Abandono. Cuidados parentais.

ODS 03 – Saúde e bem-estar
Público-alvo: profissionais que trabalham com adolescentes

Nomes:
+ ELENICE DA CUNHA MAFRA
+ FABIANA DOS REIS LEMOS BENEDETTI
+ LUCIENE FERREIRA DE LIMA
+ LUCÍLIA MARIA DOS SANTOS
+ MARIA ADRIANA DOS SANTOS
+ MARIA DAS GRAÇAS VENÂNCIO

Resumo:
O presente trabalho tem por finalidade apresentar, definição e denotar, a presente pesquisa bibliográfica, do artigo científico do grupo dos docentes da instituição Fundação Santo André. Com a prioridade em especial em abordar a importância da Arteterapia no tratamento de ansiedade e depressão na fase da adolescência entre jovens e adultos. Abordando conceitos e critérios diagnóstico buscando dados de acordo com a DSM-5 e o CID-11 no objetivo de investigar, e comprovar o potencial da eficácia do tratamento, utilizando estratégia e alternativa para alívio dos sintomas, dos transtornos, da ansiedade depressiva, entre jovens e adolescentes, considerando a arte, como uma motivação no prazer para as atividades, cotidiana elevando autoestima, no autoconhecimento de si mesmo, proporcionando bem estar, ajudando o jovem expressar melhor seus sentimentos, assim diminuir o nível de ansiedade.

Palavras-chave: Adolescência. Transtorno de ansiedade. Arteterapia.

ODS 03 – Saúde e bem-estar
Público-alvo: profissionais que trabalham com pessoas adictas

Nomes:
+ BRUNA AMORIM ROSSI
+ BRUNA MOURA VAZ
+ EDER FERREIRA
+ EMILLYN VITORIA DA SILVA FIGUEIREDO
+ RAFAEL SAMPAIO DE LIMA

Resumo:
Freud pai da psicanálise, por meio da análise e observação em seus atendimentos, identificou estruturas de personalidades, sendo algumas mais estruturadas como a Neurótica, a Psicótica e a Perversa e outra menos estruturada, a Limítrofe. Essas estruturas se dão a partir do desenvolvimento psicossexual, em especial na solução do complexo de Édipo. Cada estrutura possui suas características e propensões a transtornos psicológicos e de personalidade específicos. A estrutura de personalidade limítrofe se encontra no meio do processo de resolução do complexo de Édipo, seja devido ao mal desenvolvimento durante essa fase ou dificuldade em lidar com ela, causando a incapacidade de encaixar-se em uma das outras três estruturas de personalidade, encontrando-se no meio (ou limite) entre estas. O transtorno de personalidade Borderline é o principal transtorno presente em indivíduos de personalidade limítrofe, esses apresentam má adaptação ao ambiente e a sociedade, humor instável, medo do abandono e da rejeição, relações pessoais instáveis e principalmente uma sensação de “vazio” que parece nunca ser preenchido, devido ao mal desenvolvimento edípico e sentimento de falta persistente. Muitos pacientes portadores do transtorno borderline tendem a buscar diversas formas de preencher esse sentimento de falta/vazio, recorrendo muitas vezes a comportamentos de alto risco ou viciosos, automutilação e/ou suicídio. Esses vícios incluem abuso de substâncias, jogos de azar, atividade sexual sem cuidado etc. Embora a dependência não seja uma característica obrigatória no diagnóstico de um paciente portador do transtorno de personalidade borderline, indivíduos borderline tendem a serem mais propícios ao vício do que indivíduos com personalidade neuróticas ou psicóticas, por exemplo. O presente trabalho tem como objetivo a exploração do tema de vício em pacientes portadores de transtornos de personalidade, com foco no Transtorno de Personalidade Borderline. Foi utilizado o método de coleta de dados quali-quantitativo afim de enriquecer a pesquisa, por meio da utilização de formulário na plataforma do Google forms.

Palavras-chave: Borderline. Limítrofe. Dependência.

ODS 03 – Saúde e bem-estar
Público-alvo: profissionais da educação

Nomes:
+ ANA BEATRIZ BOMBONATTI MANZOLI SILVA
+ KARINA ANDRESSA JACOB DE SOUZA

Resumo:
O bullying, termo de origem inglesa que ainda não possui uma tradução oficial para o português, trata-se da prática de ações que intimidam e agridem pessoas tanto verbal quanto fisicamente de forma recorrente, onde o agressor, ou Bully, tem prazer em humilhar a vítima e ela, geralmente, não revida as agressões. (BARROS, 2008). E agora, mais do que nunca, não há mais qualquer tipo de dúvida de que o bullying não pode mais ser tratado como um caso e fenômeno particular da área educacional. Ele, inclusive, já é considerado um problema de saúde pública e, justamente por conta disso, deve ser colocado na pauta de todos os profissionais que atuam na área médica, psicológica e assistencial. O bully de hoje pode muito bem vir a ser o chefe de empresa que abusa psicologicamente de seus funcionários, ou o pai/mãe que diminui o filho ou o filho dos outros amanhã. E é por isso que um tratamento intensivo precisa ser levado a sério e implementado para evitar mais tragédias em qualquer meio que seja. Assim, o objetivo do projeto está centrado no levantamento de dados para averiguação de como os profissionais do ensino tem observado as vítimas e os agressores envolvidos no bullying e como lidam com a situação, para então, desenvolvermos vídeos educativos que ajudarão na maior compreensão do tema e a maneira certa para se agir. Quanto ao método, serão coletadas informações através entrevistas estruturadas utilizando-se a ferramenta Google form (as informações e coleta de dados obedecerão às normas do Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário e respeitando os padrões de intervenções com pessoas) e, posteriormente, o trabalho dará continuidade se utilizando da plataforma do Youtube com o intuito de publicar vídeos informativos e dinâmicos se utilizando de exemplos em filmes, séries, livros e outros meios da cultura pop.

Palavras-chave: Bullying. Violência. Sofrimento. Escola. Conscientização.

ODS 03 – Saúde e bem-estar
Público-alvo: profissionais que trabalham com adolescentes

Nomes:
+ GIOVANA TORRE LACERDA
+ JACQUELINE NUNES DE ALMEIDA
+ QUÉZIA VITÓRIA DOS SANTOS
+ SÂMYA SOUSA CORREIA DA SILVA.

Resumo:
No primeiro semestre do ano de 2020 o mundo se viu afetado pela pandemia do Covid-19, e a medida mais adequada para prevenir a contaminação pela mesma razão foi o isolamento social. Esse isolamento gerou consequências em diversos âmbitos para todos os indivíduos, mas em especial os adolescentes, que viviam uma vida “normal” antes do isolamento social, mas não viveram experiencias de convívio social para cristalizar seu desenvolvimento. Assim buscamos entender as consequências nos jovens desse período de aproximadamente 2 anos de isolamento social, através da visão de profissionais da educação, e observar as mudanças em seu comportamento e atitudes, em comparação ao que seria esperado de jovens na mesma idade que viveram tal fase em um período anterior. Objetivo Geral.Busca-se entender as consequências no desenvolvimento da identidade dos jovens que estavam na faixa etária de 12 a 18 anos, nos anos de 2020 e 2021, através da comparação entre relatos de profissionais e referencial teórico. Método: Para atingir os objetivos dados serão colhidos a partir de entrevista com profissionais da educação, que possuem experiência com jovens de 12 a 18 anos em anos anteriores ao da pandemia do Covid-19 e podem fornecer relatos comparativos do desenvolvimento desses jovens em anos passados com os estudantes durante e, principalmente, após o processo de isolamento social. A partir desses relatos o estudo das consequências da pandemia no desenvolvimento adolescente será realizado.

Palavras-chave: Contaminação. Isolamento social. Jovens. Comportamento. Mudanças.

ODS 03 – Saúde e bem-estar
ODS 10 – Redução das desigualdades
Área: Trabalho
Público-alvo: pais

Nomes:
+ ANNA BEATRIZ SOARES FRANCA
+ FABIANA MARTINS DE MORAES GOMES
+ RENATA DE SOUZA

Resumo:
As rápidas e intensas mudanças socioeconômicas e culturais apresentadas neste século vêm acompanhadas de diversas transformações nas vivências sociais, influenciando no processo de subjetividade e identidade dos adolescentes e das famílias. Os jovens enfrentam o desafio neste período de construir sua identidade com as constantes expectativas, pressões e interferências da família na realização de suas escolhas profissionais. Este projeto tem como objetivo orientar as famílias sobre o processo de identidade e a escolha profissional do adolescente, bem como organizar informações que o ajudem a encontrar caminhos que facilitem o processo da profissionalização. Para entender as demandas deste projeto coletaremos dados através de pesquisa qualitativa que serão analisadas para posteriormente elaborar material com informações sobre processo de construção de identidade, profissões, vestibulares, links de acesso de emprego e dicas de entrevistas.

Palavras-chave: Jovem. Carreira. Projeto de vida. Construção identitária. Profissionalização.