ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: pessoas em tratamento de hemodiálise.

Nomes:
+ EDUARDO SANTIAGO BATISTA
+ GUILHERME RODRIGUES
+ JEFFERSON PASSARINI VEQUIATO
+ KAUAN DA SILVA SANTOS MOREIRA
+ MATHEUS ESTEVES ARAÚJO

Resumo: Introdução. A hemodiálise é um tratamento vital para pacientes com insuficiência renal e doenças renais crônicas, onde uma máquina realiza a função de filtragem dos rins, removendo toxinas e excesso de líquidos do sangue (PRÓ RIM, 2021). Esse processo, feito através de um dialisador (rim artificial), exige sessões de cerca de quatro horas, geralmente três vezes por semana, no Brasil são mais de 140mil pessoas dependentes deste tratamento (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2022). Para esses pacientes, a literatura pode servir como uma estratégia de cuidado, aliviando o impacto emocional do tratamento e ajudando a enfrentar os desafios de uma rotina desgastante. O objetivo deste projeto foi de promover bem-estar e conforto para os pacientes dialíticos de uma clínica em São Bernardo do Campo que devido sua infraestrutura e padrão de atendimento impedem atividades como a musicoterapia durante a hemodiálise, o que fez surgir a proposta da leitura e uso de jogos de lógica como atividade para minimizar o tempo ocioso enfrentado pelos pacientes. A proposta foi a criação de um espaço para disponibilizar aos pacientes e acompanhantes, materiais que abranjam todas as idades, a fim de serem utilizados antes e durante o longo procedimento de hemodiálise. Material e Métodos. Foi realizado uma entrevista com o enfermeiro responsável técnico e o gerente da clínica de Tratamento Renal de  para a disponibilidade de um espaço onde os pacientes pudessem retirar um material de leitura onde estaria localizado na sala de espera dos pacientes antes de entrar nas salas de hemodiálise, dada a permissão foi realizado uma pequena pesquisa com alguns pacientes dispostos sobre as suas preferências, onde foi levantado que gibis infantis, revistas de curiosidades e jogos de lógica (caça palavras, números) eram as escolhas mais solicitadas pelos pacientes entrevistados. Resultados e discussão. Feita a pesquisa, o grupo financiou os itens necessários para a instalação do local e no Sábado, dia 05/10/2024 realizamos a ação de intervenção, em 1 dos 3 turnos do funcionamento da clínica onde foi colocado as prateleiras, disponibilizando os materiais de leitura juntamente com um mural de incentivo para a leitura durante o processo de diálise e folhetos informativos citando sobre os benefícios cognitivos da leitura. Além disso, foram abordados cerca de 35 pacientes, um a um pelos estudantes para informar sobre o novo local a clínica e disponibilizar materiais caso fosse de interesse do paciente. Considerações finais. A iniciativa de introduzir a leitura e atividades cognitivas como estratégia de cuidado para pacientes em hemodiálise demonstrou potencial significativo para melhorar a experiência desses indivíduos durante o tratamento. Por meio da criação de um espaço dedicado a oferecer materiais de leitura e jogos de lógica, conseguimos não apenas reduzir o tempo ocioso, mas também promover o bem-estar mental e emocional dos pacientes, proporcionando um momento de distração e conforto. Os feedbacks coletados tanto dos pacientes quanto da equipe de saúde revelaram que a leitura durante as sessões de hemodiálise pode ser uma atividade segura e bem-recebida, desafiando preocupações iniciais sobre possíveis efeitos colaterais, como náuseas. Observamos que os materiais disponibilizados, principalmente gibis, revistas e jogos de lógica, foram amplamente aceitos, e a própria clínica expressou interesse em expandir a iniciativa, o que reforça a importância de continuar a implementação desse tipo de intervenção em contextos de saúde.

Palavras-chave: saúde; hemodiálise; leitura; saúde mental

ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: estudantes universitários.

Nomes:
+ ANA JULIA BRAGA LUIZ
+ JAQUELINE DA SILVA FERNANDES
+ ANA JULIA BRAGA LUIZ
+ JAQUELINE DA SILVA FERNANDES
+ KETLYN PENA OLIVEIRA MARTINS
+ PAULO KANASHIRO WALDER HOLLAND
+ THALIS BRUM SILVA ALVES

Resumo: Introdução. A medicalização da vida é estruturada para que o sujeito se adeque ao capitalismo e aos padrões impostos pela sociedade. Afinal, o que é ser normal em uma sociedade que adoece o indivíduo? O que é ser mentalmente saudável em uma sociedade que patologiza o sofrimento? “Emoções sentidas diariamente ganham novas formulações: a angústia, a tristeza por exemplo, se transforma em transtorno de depressão, o medo se transforma em transtorno de pânico ou ansiedade, todo e qualquer sofrimento se transforma em transtornos psiquiátricos, com essa ou aquela designação científica. Tal processo passou a ser conhecido como medicalização da existência ou medicalização da vida cotidiana. (AMARANTE, P. apud FREITAS, F. 2015). A indústria farmacêutica se beneficia com a dinâmica de medicalização, onde tudo é configurado com um viés patológico e isso gera lucro. Há um discurso, um paradigma que estrutura essa lógica de medicalizar a vida. Não há a possibilidade concreta de vivenciar as angústias, os sentimentos, os afetos, os sofrimentos advindos da vida sem que o sujeito, em algum instante, seja patologizado. Objetivos. O projeto tem como objetivo sensibilizar universitários da FSA, do 2º semestre do curso de Psicologia, acerca de temas que envolvem a medicalização da vida e o sofrimento mental comum. Material e Métodos: Foi realizada com a turma, previamente a roda de conversa uma pesquisa através de um questionário na plataforma Google Forms, contendo 8 questões de múltipla escolha e 2 dissertativas, para que fosse possível compreender o conhecimento do público-alvo sobre o assunto. Após este levantamento, foi realizada a roda de conversa. Essa roda proporcionou um espaço de troca e esclarecimentos sobre a medicalização da vida e o sofrimento mental comum, desconstruindo mitos e tabus. Resultados e discussão Através do questionário de pesquisa com o público-alvo foi possível obter os seguintes resultados: 48,2% se automedicam eventualmente enquanto apenas 19,6% o fazem com frequência, 94,6% conhecem alguém que o faz e 60,7% eventualmente se automedicam por influência de outras pessoas. Ainda de acordo com a pesquisa as justificativas para a automedicação são diversas de acordo com o gráfico a seguir:

Palavras-chave: medicalização; sofrimento mental comum; saúde mental.

ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: professores do Ensino Infantil.

Nomes:
+ GABRIELY MACIEL LOPES
+ MELISSA BENTO TIBURCIO
+ PEDRO HENRIQUE DE SOUZA ASPERTI

Resumo: Introdução. O presente projeto tem como objetivo propor uma oficina de sensibilização para professores de uma escola particular do grande abc de ensino infantil acerca da questão da patologização dos comportamentos na infância. O que é Patologização? Refere-se ao processo pelo qual comportamentos normais e esperados são erroneamente interpretados como sintomas de transtornos psicológicos. Isso pode ocorrer devido a uma série de fatores, incluindo a falta de compreensão do desenvolvimento infantil, pressões sociais para a conformidade e diagnósticos excessivos. Esse fenômeno diz respeito à inclinação de categorizar comportamentos, vivências e traços humanos como indícios de transtornos mentais, frequentemente sem levar em conta de forma adequada o contexto social, cultural e individual de um sujeito. Exemplos: na primeira infância, os conhecidos por comportamentos “ruins”, entre 4 e 7 anos podem incluir desobediência, birras, dificuldade em compartilhar, e instabilidade emocional. As crianças podem ter dificuldades em lidar com frustrações, levando a explosões de raiva ou choro. Além disso, a experimentação de limites, como desafiar regras, é comum. Esta oficina trabalhará com os seguintes temas: Patologização, psicologia do desenvolvimento infantil, mitos e verdades sobre o diagnóstico infantil, entre outros. Com isso, pretende-se que os professores sejam instrumentalizados para entender os marcos do desenvolvimento da infância. Material e Métodos. Foi realizado um levantamento bibliográfico foi realizado com buscas sistemáticas em bases de dados científicas. Foram selecionados 12 artigos e livros relevantes, que forneceram uma base sólida para a compreensão dos temas abordados na oficina. Realizamos uma coleta de informações na própria escola para entender melhor as necessidades do nosso público-alvo, através de um formulário tipo google forms. Com a análise das informações coletadas, desenvolvemos uma cartilha educativa. Resultados e discussão. Foi realizada uma reunião com os professores de uma escola infantil do Grande ABC. Essa sensibilização atingiu 10 professores que multiplicaram as informações para toda a comunidade escolar de 60 trabalhadores da educação ao todo. Os participantes apontam que o bairro apresenta desigualdades com relação ao acesso aos serviços públicos pelas crianças e suas famílias. Considerações finais. As desigualdades observadas são decorrentes dos investimentos feitos pelo poder público, sendo insuficientes, mal administrados e/ou mal distribuídos, visto que há desigualdades que incidem sobre a infância entre os inúmeros bairros existentes na cidade de Santo André.  Essas desigualdades caracterizam se por:  falta de vagas em creches, demora de atendimento no âmbito da saúde, além da má distribuição de renda, pouco acesso à educação de qualidade, alimentação inadequada, más condições de moradia e violência, o que acaba por repercutir num aumento da patologização dos comportamentos.

Palavras-chave: patologização; infâncias; saúde mental.

Link: Cartilha 1 e Cartilha 2

ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: professores de Ensino Infantil e pais.

Nomes:
+ ANA JULIA CARVALHO
+ LUISA TOASSA
+ STEFANY CAMARGO
+ STEFANY RAMOS

Resumo: A violência sexual na infância é um tema crucial, com impactos profundos na saúde mental das vítimas. Esse tipo de abuso pode ocorrer em diversos contextos e se refletir em problemas emocionais e comportamentais ao longo da vida. A conscientização dos responsáveis é essencial, pois muitos não identificam os sinais de abuso nem compreendem a importância de um ambiente seguro e acolhedor. A saúde mental das vítimas pode ser seriamente afetada. Por isso, é vital que pais, responsáveis e cuidadores estejam informados, mantenham diálogos abertos e ofereçam um espaço onde as crianças se sintam seguras para falar sobre suas experiências. Através de educação, cuidado, atenção e empatia, é possível proteger as crianças e contribuir para que construam um futuro mais saudável e seguro. “A intervenção precoce e o suporte contínuo são essenciais para ajudar as vítimas de abuso sexual na infância a desenvolver resiliência e enfrentar os desafios emocionais e sociais impostos pelo trauma.”  Finkelhor, D. (2009). Objetivo. Promover sensibilização acerca dos temas que envolvem o abuso sexual infantil e uma discussão coletiva sobre o tema, buscando aumentar a conscientização e o entendimento do público sobre a gravidade da violência sexual. Material e Métodos Com base em uma pesquisa aprofundada sobre abuso e violência sexual infantil, foi produzido um vídeo informativo para esclarecer o que é abuso e importunação sexual, apresentar estratégias de prevenção e orientar sobre os canais de denúncia disponíveis. É destacado a importância do suporte psicológico, incentivando a denúncia e promovendo um ambiente em que a vítima saiba reconhecer o que é o abuso, se sinta menos culpada e mais segura para buscar ajuda. Antes de enviar o vídeo, foi realizada uma seleção de pessoas que convivem com crianças, como pais e professores, para definir o público-alvo. A participação foi solicitada por meio de convites, com a proposta de responder a um formulário sobre o conteúdo e o tema. O objetivo foi avaliar a compreensão, coletar feedbacks e verificar a eficácia do vídeo. Resultados e discussão O feedback recebido foi positivo, os espectadores destacaram que o vídeo foi bem informativo e contribuiu para incentivar a prevenção, além de sinalizar quais são os canais de denúncia. Considerações finais A pesquisa revelou que muitos casos de violência sexual infantil permanecem silenciados, principalmente devido à falta de educação sexual, o que impede as vítimas de reconhecerem o abuso e dificulta sua capacidade de expor suas experiências. Foi observado que, na maioria das situações, crianças e jovens são vítimas de pessoas próximas, como pais ou padrastos, tornando a denúncia ainda mais desafiadora. Quando uma vítima finalmente encontra coragem para se manifestar, frequentemente enfrenta a dúvida quanto à sua veracidade, e muitas vezes as pessoas não acreditam, especialmente quando o agressor é alguém de sua família. Diante disso, é de extrema importância discutir amplamente esse tema, promovendo a educação sexual e incentivando as vítimas a falarem sobre suas experiências, além de oferecer apoio aos responsáveis preocupados com a situação. Para isso, foi informado no vídeo sobre a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), que atua como um pronto-socorro para essas ocorrências, disponível 24 horas para fornecer a assistência necessária. Essa iniciativa é fundamental para garantir que as vítimas se sintam acolhidas e confiantes ao buscar ajuda, contribuindo para um ambiente mais seguro e protetor. Os resultados indicam um bom entendimento do vídeo, com muitos participantes reconhecendo a importância do tema. Os comentários destacaram a necessidade de maior informação e diálogo sobre o assunto, apontando que muitos responsáveis se sentem despreparados de como agir diante dos sinais de abuso. Foram selecionados alguns relatos de pais e responsáveis, com o intuito de compartilhar a importância da ação realizada. “Como mãe, me sinto aliviada por assistir a esse vídeo. Ele me ajudou a entender a importância de conversar abertamente sobre o tema com minha filha e de saber como agir caso isso aconteça com pessoas ao meu redor.” “O vídeo foi muito bom e educativo. Senti que, como responsável, é meu dever observar mais meus alunos e protegê-los de alguma forma. A informação é poder.” “Foi muito importante saber as formas e lugares de denúncia, não sabia que existia a ONDH, e achei muito interessante, guardarei a informação e irei pesquisar mais sobre a educação sexual.” A importância da educação sexual nas escolas e em casa, foi abordada diversas vezes nos relatos após a visualização do vídeo, mostrando que muitos pais possuem dificuldade em desenvolver esse assunto com seus filhos. Gerando uma maior necessidade de propagar essas informações, seja através de palestras, dinâmicas, rodas de conversa entre pais e professores e vídeos informativos. O engajamento demonstrado é um indicativo de que a conscientização é um passo fundamental na luta contra a violência sexual infantil, para que todos possam construir um ambiente mais acolhedor para as crianças.

Palavras-chave: violências; infâncias; saúde mental.

ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: público em geral.

Nomes:
+ ALESSANDRO MACIEL MUELLER
+ GIOVANA CARLOS DE MESQUITA
+ LUCAS COIMBRA BASSANELO
+ MARIA ELIANA SANTOS

Resumo: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) destaca-se por afetar intensamente a vida dos indivíduos, manifestando-se através de preocupações excessivas e por vezes irreais, além de sintomas físicos que interferem no cotidiano. Tratamentos convencionais com ansiolíticos têm se mostrado eficazes, mas não estão isentos de efeitos colaterais e riscos de dependência, o que tem levado muitas pessoas a buscarem alternativas naturais. Nesse contexto, o Canabidiol (CBD), composto extraído da planta da cannabis, vem ganhando destaque devido às suas propriedades ansiolíticas e antipsicóticas. Embora a regulamentação do uso medicinal do CBD tenha encontrado resistência, sua eficácia vem sendo respaldada por estudos que indicam menor ocorrência de efeitos adversos em comparação aos psicofármacos tradicionais. Objetivos. Desmistificar o uso do Canabidiol no tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG), apresentando o histórico da cannabis e de sua criminalização no país, assim como seus efeitos terapêuticos no tratamento do TAG, através de posts no Instagram que visam informar e conscientizar o público acerca do tema. Material e Métodos. A compreensão da história da cannabis, assim como seu funcionamento, potencial terapêutico e contextos sociopolíticos que afetam a percepção da planta, constituiu-se através da análise de estudos e artigos científicos. Posteriormente foi realizado um questionário eletrônico (Google Forms) com 30 pessoas para verificar a percepção do público geral acerca do tema, além de um outro questionário com 10 pessoas que utilizaram o CBD para tratamento do TAG, contendo Perguntas objetivas e dissertativas, a fim de nortear os posts informativos. Resultados e discussão. Apesar de 70% dos entrevistados afirmarem que possuem conhecimentos sobre o que a ciência diz sobre o uso do canabidiol, 40% acreditam que o seu uso apresenta muitos riscos, e quando questionados se adotariam o CBD como parte do tratamento para um possível transtorno de ansiedade ou sintomas associados, foi obtido o gráfico a seguir:

Palavras-chave: ansiedade; canabidiol: saúde mental.

ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: trabalhadores de uma empresa de transporte

Nomes:
+ ANDREZZA OLIVEIRA BOLDO
+ LUCIO CARLOS EDUARDO
+ GUSTAVO CARUBA DE ABREU
+ LETÍCIA CANTEIRO

Resumo: Introdução. A violência no ambiente empresarial é global e sistêmica, enraizada na intolerância e no desrespeito, e socialmente institucionalizada atualmente, afetando diretamente a saúde mental do trabalhador. Impulsionado por uma reestruturação produtiva pós-fordista, o mundo do trabalho passou por grandes mudanças. Desde então, a violência no ambiente organizacional tem como base um desequilíbrio de poder e desigualdades estruturais entre homens e mulheres. Tendo em vista essa problemática, este projeto tem o intuito de conscientizar colaboradores, dos mais baixos aos mais altos níveis hierárquicos de uma empresa, sobre as principais causas e consequências da violência no ambiente de trabalho, como o assédio. (BARRETO, Margarida e HELOANI, Roberto. Violência, saúde e trabalho: a intolerância e o assédio moral nas relações laborais). Objetivos Disseminar informações sobre o significado e impacto do assédio no ambiente de trabalho, fornecendo fontes confiáveis para denúncias e compartilhando dados estatísticos relevantes sobre o tema. Essa abordagem visa sensibilizar trabalhadores, atuantes na indústria, a fim de que os mesmos reconheçam situações de assédio, tenham ferramentas para se proteger e possibilidades de denúncia. Material e Método Ao concretizar a conscientização acerca do assédio laboral, foram distribuídas e divulgadas cartilhas informativas nos murais de empresa de transporte e na rede social “Linkedin”, para que assim, possamos atingir um público-alvo maior, sendo ele os colaboradores inseridos na organização e as conexões da rede social em questão. Num total foram sensibilizados 20 colaboradores. No decorrer da divulgação, os indicadores coletados por meio de fotos e alcance estatístico de pessoas, demonstram interesse do público-alvo sobre as problemáticas dentro do mundo corporativo que envolvem violência moral e psicológica. Resultados e discussão Pesquisas mostram que o assédio e a violência no trabalho afetam negativamente a saúde mental e física dos colaboradores, causando estresse, ansiedade, depressão e burnout. Além disso, essas práticas prejudicam o desempenho, aumentam a rotatividade, absenteísmo e afetam o clima organizacional, impactando a produtividade e os resultados. Iniciativas de sensibilização, como cartilhas e palestras no LinkedIn, têm sido eficazes na prevenção desses comportamentos e no aumento da conscientização sobre seus efeitos e formas de denúncia, fortalecendo uma cultura de respeito e comprometimento com um ambiente saudável e ético. O assédio e a violência laboral impactam diretamente o bem-estar físico e mental dos trabalhadores, prejudicando não apenas o indivíduo, mas também a produtividade e o clima organizacional. Ao compreender os efeitos prejudiciais dessas práticas, torna-se evidente a necessidade de promover uma cultura organizacional que incentive o respeito, a ética e o apoio psicológico. O gráfico a seguir apresenta os dados do Tribunal Superior do Trabalho sobre processos de assédio sexual e moral (TST,2021).

Palavras-chave: trabalho; assédio; saúde.

ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: policiais militares.

Nomes:
+ JUCILENY ARIANA MADRID LOPES BATELLA
+ NATHALIA CRUZ
+ BRENO ALVES CAPELÃO

Resumo: Introdução. Segundo a Organização Mundial da Saúde, Saúde mental não é somente a ausência de transtornos psíquicos, mas a junção de um bem-estar biopsicossocial, de forma que o indivíduo possua recursos e capacidades para lidar com questões naturais da vida e contribuir para sua comunidade. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, em 2020, em todo o país, 50 policiais entre militares e civis, na ativa, cometeram suicídio, levantando a questão de saúde mental no trabalho, especificamente diante dos fatores estressantes e de risco dos quais os policiais militares são expostos durante sua jornada. Saúde mental é um tema complexo em contextos militares, onde valores como força e virilidade são enfatizados, em contrapartida temos a introdução de constante exposição a violência, rotina exaustiva, pressão social, estado de alerta constante e baixos salários para a função exercida, o que os faz por muitas vezes negligenciar sentimentos, ignoram situações estressoras e assim adoecem com mais frequência. Objetivos. Conscientizar sobre o cuidado e atenção à saúde mental no ambiente de trabalho, dos policiais militares do 10º BPM – 3ª cia SP, por meio de uma roda de conversa e fornecimento de material informativo acerca dos cuidados em saúde mental nesse ambiente de trabalho. Material e Métodos. O foco desta pesquisa, primeiramente será o levantamento das causas que levam ao sofrimento mental (estresse, ideação, esgotamento) através de artigos e estudos estatísticos realizados por órgãos acadêmicos, governamentais ou organizações independentes. O objetivo da roda de conversa foi possibilitar um espaço de troca e informações, no qual os participantes puderam dividir conflitos e questões sobre o trabalho, propiciando um clima de abertura e aceitação desses sentimentos. Resultados e discussão Foi realizado uma pesquisa de forma anônima com o mesmo corpo de agentes via Google Forms, que também permitiu estruturar e nortear os temas trabalhados na roda de conversa. O gráfico apresenta as principais dificuldades enfrentadas pelos policiais militares participantes da pesquisa (14 no total), relacionadas ao contexto de saúde mental no trabalho. Os dados indicam que as situações de risco (71,4%) são a principal fonte de estresse, seguidas por conflitos com colegas ou superiores (64,3%) e excesso de carga horária (50%).

Palavras-chave: trabalho; stress; saúde mental.

ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: estudantes universitários.

Nomes:
+ BEATRIZ FERREIRA DE SOUZA
+ GISELA SILVA
+ RAYSSA MARQUES
+ REBECA CARVALHO

Resumo: Introdução. As redes sociais tornaram-se uma parte intrínseca do cotidiano contemporâneo, moldando não apenas a forma como nos comunicamos, mas também influenciando profundamente nossas percepções e comportamentos. No contexto dos alunos dos cursos de graduação da Faculdade de Santo André (FSA), o uso excessivo dessas plataformas suscita importantes questionamentos sobre os impactos que elas exercem em suas vidas pessoais e psicológicas. Este projeto propõe uma pesquisa que visa explorar a relação entre os estudantes e as redes sociais, abordando como essas interações podem afetar a autoimagem e a saúde mental, frequentemente exacerbadas por comparações e pressões sociais. Objetivos. Investigar e analisar a influência das redes sociais na vida pessoal e psicológica dos usuários, conscientizar os alunos do Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA) a respeito dos impactos dessas plataformas na autoestima, nas relações interpessoais, no bem-estar emocional e no desenvolvimento psicológico. Material e Métodos. Este estudo emprega uma abordagem mista, combinando revisão bibliográfica e pesquisa de campo para investigar a influência das redes sociais na vida pessoal e psicológica dos alunos dos cursos de graduação do Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA). Uma revisão bibliográfica foi realizada para explorar estudos anteriores sobre os impactos das redes sociais na autoestima, nas relações interpessoais, no bem-estar emocional e no desenvolvimento psicológico dos usuários. Foi aplicado um questionário estruturado aos alunos do CUFSA, abordando padrões de uso de redes sociais, percepções pessoais sobre essas plataformas e experiências relacionadas aos impactos psicológicos percebidos. Com base nos resultados obtidos, foram desenvolvidas estratégias educativas e de intervenção, essas estratégias visam promover uma utilização mais consciente e saudável das redes sociais, além de oferecer suporte psicológico para lidar com os impactos negativos identificados. Resultados e discussão. A pesquisa contou com a participação de 25 alunos, indicando um maior público feminino, com idade entre 17 e 22 anos. A maioria dos participantes passa de 8 a 20 horas por dia em redes sociais, sendo o Instagram a mais acessada. Além disso, 76% das pessoas relatam comparar suas vidas com as de figuras públicas e seus cotidianos, conforme mostrado no gráfico a seguir.

Motivos para as desigualdades: efeitos positivos e negativos das redes sociais

As redes sociais desempenham um papel central em nosso cotidiano, servindo como plataformas de conexão e compartilhamento de informações. No entanto, é essencial investigar seus efeitos sobre a saúde mental e a autoestima dos usuários. Ao perguntar “Você acredita que essas redes influenciam no seu dia a dia? Como?”, o questionário realizado obteve uma variedade de relatos que refletem tanto os aspectos negativos quanto os positivos dessa interação. Algumas das respostas foram:

“Sim, elas acabam tirando o foco de momentos com a família e amizades.”

“Sim, muitas vezes elas influenciam como me sinto durante o dia; dependendo do jeito que acordei, um vídeo pode piorar meu humor.”  Demais, me comparo muito com mulheres bonitas que têm uma vida ativa.”

“Sim, a comparação física é o que mais influencia; corpos perfeitos, pele perfeita…”

“Sim, normalmente busco informações, produtos, serviços, etc.” “Sim, utilizo para discutir notícias com amigos e colegas de trabalho, além de provocar mudanças de hábitos.”

“Sim, elas mudam pensamentos e formas de viver.”

“Não sei, depende do que e quem sigo.”

Palavras-chave: redes sociais; saúde mental.

Link do folder

ODS 03: Saúde e Bem-estar.
Público atendido: estudantes universitários.

Nomes:
+ DANIELA MUNIZ DE FARIAS
+ GIOVANNA FERREIRA DE OLIVEIRA
+ GLÁUCIA CRISTINA TAVARES
+ LÍVIA MORALES
+ LUIZ HENRIQUE MOTTA CORRÊA
+ RAFAEL CAMARGO DE MAGALHÃES

Resumo: A formação da identidade é um processo dinâmico que se intensifica ainda mais no período da adolescência, onde os jovens começam a questionar as influências de seus cuidadores. A busca por aceitação em grupos e o uso de redes sociais, juntamente com o consumo de álcool, são características marcantes dessa fase. Por isso, o consumo de álcool é preocupante, pois pode trazer sérios riscos à saúde física e mental, aumentar a probabilidade de dependência e afetar o desenvolvimento cerebral. A teoria de Ana Bock analisa a adolescência como uma construção social, enfatizando que essa fase varia entre os jovens devido a fatores como cultura, classe social e contexto histórico. Em seu livro “Psicologias”, Bock explora as influências que afetam os adolescentes, destacando a importância da dinâmica familiar e das pressões escolares na formação da identidade durante essa transição para a vida adulta. Objetivos. Este projeto tem como objetivo conscientizar jovens universitários dos primeiros semestres da Fundação Santo André, através de pesquisa científica e uma cartilha informativa que foi compartilhada no dia do encontro com os alunos de Psicologia trazendo informações do consumo seguro de bebida alcóolica. Material e Métodos. O levantamento de informações detalhadas sobre o desenvolvimento da adolescência foi realizado em artigos e sites pertinentes.  Durante o encontro com os alunos foram abordados os riscos e efeitos colaterais do consumo de álcool no organismo, principalmente pelo abuso da bebida, assim como a prevenção e alimentação de forma que os efeitos dos pós-álcool (ressaca) sejam menos nocivos à saúde. Resultados e discussão: O encontro proporcionou rica troca de informações entre os 40 alunos presentes. Durante o encontro foi apresentada a cartilha confeccionada pelo grupo. Foi destacado que o consumo de álcool, como cervejas, vinhos e destilados, é comum em todo o mundo. Beber responsavelmente envolve conhecer seu limite, comer antes e durante a bebida, pular algumas bebidas, evitar beber quando não se sente bem, planejar viagens e reduzir consumo de álcool para benefícios à saúde. Conheça seus limites: verifique a porcentagem de álcool nas bebidas e limite o consumo a 14 unidades por semana, distribuídas em três ou mais dias, para minimizar riscos à saúde. Alimente-se antes de beber: consuma alimentos ricos em proteínas e carboidratos para retardar a absorção do álcool, evitando elevações rápidas na alcoolemia (teor de álcool no sangue). Hidrate-se: beba água antes e durante o consumo de álcool para prevenir desidratação e controlar a taxa de ingestão. Evite beber se estiver mal: o álcool pode agravar emoções negativas, aumentando o risco de excessos. Planeje sua viagem: nunca dirija após beber. Use transporte público ou serviços de carona, como sair com alguém que não vai beber e que ficará feliz em te acompanhar ou chamar um uber. Benefícios da redução do álcool: diminuir o consumo pode resultar em uma pele mais saudável, perda de peso, aumento da autoestima, mais energia, menos ressacas e redução do risco de câncer, entre outros fatores. Ademais, foi realizado um questionário de feedback para avaliar a compreensão e a adesão às recomendações apresentadas. A análise sobre o panfleto “Beber com Responsabilidade” indica que a mensagem sobre o consumo seguro de álcool foi bem comunicada. De um total de 32 respostas, 90.63% dos participantes afirmaram que o panfleto comunicou claramente a mensagem. Além disso, o panfleto parece ter sido bem recebido, com 68.75% dos respondentes avaliando o design e o layout do panfleto como “5” em uma escala de 1 a 5. Isso sugere que o panfleto foi visualmente atraente e eficaz em transmitir a mensagem. No entanto, foram identificados pontos de melhoria, como termos confusos, especialmente a expressão “planeje sua viagem”, que alguns consideraram vaga. Além disso, houve sugestões para incluir informações sobre a faixa etária adequada para o consumo de álcool, recomendando que seja restrito a maiores de 18 anos. Considerações finais. Este projeto buscou conscientizar os jovens sobre práticas seguras relacionadas ao álcool. Os resultados mostram que a cartilha foi bem recebida, com muitos reconhecendo a importância de conhecer seus limites. A educação é essencial para promover um consumo responsável, e o apoio da família e da escola é fundamental nesse processo, contribuindo para uma juventude mais informada e saudável, e continuar a promovê-la é vital para promover um ambiente mais saudável e consciente em relação ao consumo de álcool.

Palavras-chave: uso de álcool; promoção à saúde; saúde